O e-commerce brasileiro fechou o ano passado com R$ 44,4 bilhões e a projeção é de crescimento de 12% para este ano. Os dados são do E-bit, empresa atuante na mensuração e classificação das lojas virtuais brasileiras. É visível a capacidade do setor de expandir mesmo em meio ao cenário político econômico delicado, contudo somente se destacam os negócios que seguem as tendências de e-commerce.
É preciso acompanhar as novidades do mercado para inovar, antecipar e apresentar um diferencial em meio a concorrência, que por sinal é bem acirrada. No post de hoje, vamos apresentar o que será tendência para 2018. Acompanhe!
1. Tráfego orientado para Mobile
De acordo com o E-bit 24,6% das compras em e-commerces brasileiros foi feita por dispositivos móveis no primeiro semestre de 2017. Nos Estados Unidos o percentual foi de 39% nos três primeiros meses deste ano (números da Static).
Se está assim agora, imagine nos próximos anos? Assim, essa demanda, que só cresce, vai exigir dos gestores mais atenção ao mobile, como design responsivo, mais pesquisa e esforços para atrair, cativar, e vender para esses usuários.
2. Customização de produtos
Outra tendência para 2018 é a customização de produtos. Além de ser uma estratégia intimista, customizar permite que o cliente adquira algo que só ele tenha, exclusivo e único. Os e-commerces que conseguirem oferecer esse tipo de serviço estarão à frente da concorrência.
3. Experiência de compra personalizada
O mesmo serve para a experiência de compra personalizada. A chave aqui é se orientar por meio do histórico de navegação dos usuários, oferecendo produtos e serviços que se encaixam no seu perfil.
As ferramentas de mensuração e automação já permitem que o e-commerce possa oferecer propostas diferentes para cada cliente, e quanto mais assertivas forem as sugestões, maiores as chances de concluir vendas e aumentar as indicações.
4. Chatbots para uma experiência mais dinâmica
Chatbots não são novidades, mas em 2018 será importante contar com essas ferramentas. Os chatbots são, a grosso modo, robôs que interagem e respondem aos questionamentos dos clientes. A ideia é oferecer todas as informações que o cliente quer saber sem interação humana em um processo simplificado.
Além disso, é possível coletar dados e entender os hábitos de compra dos consumidores, permitindo disponibilizar ofertas mais interessantes.
5. Petshops e kids serão as categorias tendências de e-commerce
Pesquisa conduzida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), juntamente com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mostrou que o brasileiro gasta em média R$ 189 por mês com seus pets. Entre as classes A e B, a média supera R$ 224 mensais.
Só isso já mostra o potencial de crescimento das lojas virtuais que atuam nesse nicho. Há oportunidades para quem vende acessórios, alimentação, brinquedos, suplementos, medicação, entre outros.
O segmento kids também é uma grande aposta, principalmente para quem inova e tem propostas interessantes. O leque de produtos/ subnichos é surpreendente e tudo pode ser vendido, como carrinhos de bebês, brinquedos, roupas para crianças de todas as idades, fantasias, entre outros acessórios.
Nota-se que uma tendência puxa a outra e elas precisam estar bem alinhadas a estratégia da loja virtual. O negócio precisa entender como elas funcionam e como tirar o melhor proveito de cada. De nada adianta conhecer e deter as ferramentas ideais para seguir as tendências de e-commerce se não houver um plano de ação eficiente, capaz de colocá-las em práticas e, assim, obter bons resultados.
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