Se você é principiante no mercado digital, saiba que escolher adequadamente a sua plataforma para loja virtual pode fazer toda a diferença na lucratividade do seu negócio. Mesmo se você já conta com um e-commerce e quer apenas alterar o sistema, é preciso estar ciente de algumas dicas essenciais para realizar um investimento favorável.
Primeiro, é interessante avaliar alguns objetivos fundamentais do seu negócio, optando, então, pela melhor opção, de acordo com as necessidades do seu segmento.
Quer entender por onde começar? Confira, a seguir, o que você deve avaliar na hora de escolher a melhor plataforma de e-commerce!
O que saber antes de começar?
Todo empreendedor que realiza um investimento espera um retorno promissor. Você estreia na web almejando presença online e independência financeira, mas a internet está abarrotada de tecnologias atrativas. Portanto, antes de iniciar suas vendas, é preciso avaliá-las com cuidado para não meter os pés pelas mãos.
A escolha da plataforma costuma ser crucial para o bom andamento do comércio. Se, por um lado, ela pode ser robusta para acompanhar o crescimento da sua empresa virtual; por outro, ela também precisa estar alinhada à sua área, evitando funcionalidades supérfluas que não serão utilizadas.
O que é uma plataforma para loja virtual?
Uma plataforma de e-commerce é o sistema que abrigará a sua loja virtual. Por meio dela, será possível incluir os produtos para venda, administrar estoque, alterar preços, adicionar fotos e descrições, conduzir novas promoções e, claro, vender. Enfim, a plataforma ajudará a gerenciar todas as atividades responsáveis para manter o comércio funcionando.
Sendo assim, ela é um dos passos mais importantes e deve fazer parte do planejamento inicial da empresa. Veremos, ao longo do artigo, que existem muitos tipos de plataforma, e é possível iniciar o trabalho com uma mais simples e, ao longo do processo, mudar para outra que ofereça mais recursos.
No entanto, quando se visa escalabilidade do negócio, o ideal é já começar com uma que não demande essa troca. Isso porque, em alguns casos, a empresa pode se prejudicar um pouco durante os ajustes. Por exemplo, os gestores ou a equipe interna levarão um tempo para se acostumar com as novas funcionalidades, ou, ainda, é possível que ocorra a perda de posicionamento por alguns dias.
Assim, investindo na melhor plataforma possível, a loja já começa com todos os mecanismos ao seu dispor.
Qual a importância desse investimento?
Todos os objetivos de um gestor para o e-commerce dependerão de uma boa plataforma para serem realizados. É interessante pensar nela como a estrutura de uma casa. Não adianta ter uma decoração de fazer inveja, com móveis bonitos e de qualidade, se ela está prestes a desmoronar. Seus moradores, inclusive, estão com suas vidas arriscadas.
Para a loja virtual, a lógica é a mesma. Uma plataforma que não funciona com eficiência quando o usuário navega por ela fará com que ele desista da busca. Isso é prejudicial, pois colabora para o aumento da taxa de rejeição, e, com isso, o negócio corre risco de afundar.
Algumas vantagens ao investir em uma boa plataforma são as seguintes.
Aumento do tráfego orgânico
O tráfego orgânico de um site se refere à quantidade de visitas que ele recebe sem uso de divulgações pagas. Ele está diretamente ligado ao posicionamento da página nos mecanismos de busca, como o Google.
Plataformas eficientes facilitam que as otimizações para visar as primeiras colocações do ranking sejam feitas. Dessa forma, a loja tende a receber mais visitas.
Boa experiência do consumidor
A boa experiência do consumidor se refere a como ele se sente quando navega pelo site ou faz alguma interação com a marca. Claro, existem diversas maneiras de fazer um cliente ter uma visão positiva a respeito de uma empresa, como responder educadamente às suas interações nas redes sociais.
Porém, quando existe um visitante no site, se ele não se sentir confiante em seguir em frente ou se tiver frustração por não ter conseguido realizar alguma operação, essas sensações negativas tendem a causar má impressão e fazê-lo desistir da compra.
Recursos de otimização
Boas plataformas também contam com capacidade de utilizar facilidades e melhorar a usabilidade para os dois lados. Recursos ou plugins são capazes de deixar a loja com um visual mais atrativo e oferecer mais utilidades aos visitantes ou facilitar a gestão ao comerciante, como ajudando a colocar produtos em desconto ou capturando endereços para o e-mail marketing.
Agilidade e flexibilidade
Diferentemente de um simples site, quando a plataforma é robusta, apresenta mais agilidade no carregamento das páginas, deixando a navegação mais leve. Além disso, as opções para personalizar as páginas costumam ser fáceis de utilizar e, assim, facilitam ao varejista realizar as alterações, para que o e-commerce tenha a cara da marca.
Crescimento das vendas
Quando todas as etapas anteriores a uma aquisição atendem às expectativas do consumidor e o ajudam a encontrar os produtos desejados, a empresa tende a aumentar a quantidade de vendas.
É uma proporção direta: o site tem um bom posicionamento, o layout é agradável, a página tem um carregamento rápido, o usuário encontra rapidamente o que ele quer, a aquisição é feita e o faturamento do e-commerce aumenta.
Quais são os tipos existentes?
Primeiro, é importante que você saiba que as plataformas costumam se diferenciar por meio das funcionalidades oferecidas. Uma delas é a facilidade ou a obrigatoriedade de operar o back-end, ou seja, aquilo com que um programador trabalha, por trás do sistema, que ajuda a criar a boa experiência de compra.
É por meio do manejamento do back-end, que o front-end (a parte visível para o visitante) parecerá navegável, atraente e intuitivo.
No entanto, esse detalhe não é a única diferença, e cada tipo de plataforma atenderá a necessidades diferentes dos contratantes.
SaaS
Elas se baseiam na definição de Software as a Service — Software como Serviço. Algumas empresas desenvolvem um sistema, que pode ser adquirido pelas lojas virtuais, por meio de assinatura com o pagamento de mensalidade.
Normalmente, são bastante completas, e o assinante não precisa se preocupar com a parte mais técnica, já que isso faz parte do serviço oferecido. Ou seja, o desenvolvimento do back-end fica por conta da empresa que criou o software.
Contudo, ainda que esse processo já venha definido, é possível realizar algumas customizações na loja, o que é importante para mantê-la diferenciada de outras.
Uma grande vantagem é que essa solução é disponibilizada em nuvem. Dessa forma, não há necessidade de hospedar o site nem de se preocupar com o espaço que o programa ocupará ou mesmo com a perda de informações importantes.
A estabilidade do servidor também costuma ser boa, e as atualizações podem ser feitas automaticamente, sendo de responsabilidade de quem vende o serviço. Com isso, o gestor não precisa fazê-las por conta própria.
Open source
Geralmente, essa é a escolha das lojas que ainda estão se iniciando no mercado. Isso porque elas contam com duas vantagens: são gratuitas e têm o código aberto, propiciando a administração back-end do jeito que o comerciante quiser.
O não custo de aquisição costuma ser, então, atrativo. No entanto, é importante ter em mente que será necessário ter conhecimentos especializados de programação ou contratar uma equipe que possa ajudar nessa implementação.
Além disso, será preciso adquirir uma hospedagem para o site e investir na segurança para o consumidor e a própria loja. Isso porque, pelo fato de o código ser aberto, facilita a invasão de hackers e o roubo de dados.
Essas, também, não costumam oferecer suporte. Assim, quando existe algum problema, os desenvolvedores não ficam responsabilizados, deixando todo o encargo para o comerciante.
Então, apesar de não ter o investimento financeiro inicial, é possível que o gestor precise fazer outros tipos de gastos para manter a loja funcionando.
Proprietária
Outra possibilidade é optar por desenvolver um sistema único e exclusivo da própria loja. Porém, assim como na open source, será preciso ter profissionais capacitados a investir nas funcionalidades do back-end para oferecer um front-end amigável ao visitante. Além disso, também é essencial, aqui, contratar um servidor de hospedagem que consiga manter o site funcionando sem falhas.
Apesar de ser complexo e demandar tempo, o resultado é mais personalizado, já que, dessa forma, a empresa poderá fazer a customização 100% desejável.
Essa opção costuma ser usada por grandes empresas que têm alta disponibilidade financeira para investir nessa exclusividade.
Licenciada
Nesse modelo, o gestor compra a licença para utilizar um código-fonte já existente. Essa permissão costuma durar apenas um tempo, tendo-se, assim, que fazer a renovação de vez em quando.
Ainda que a solução já venha pronta do fornecedor, será preciso ter uma equipe de desenvolvedores especializada para garantir a manutenção do serviço. Assim como o modelo proprietário, a customização pode ser total, bem como a responsabilidade pelo funcionamento e pela segurança.
Como escolher uma boa plataforma para loja virtual?
Bem, é claro que isso é uma escolha pessoal, e, sendo assim, o gestor terá de considerar algumas questões pessoais e analisar as necessidades do negócio. Todavia, para escolher a melhor plataforma de loja virtual, é fundamental atentar para alguns quesitos, como os seguintes.
Caracterize seus produtos
O tipo de nicho e as mercadorias que você vende ajudarão a fazer a opção pela plataforma mais indicada. Isso porque algumas são mais simplificadas e têm um limite de produtos para cadastro, enquanto outras cobram pelo excesso de mercadorias exibidas.
Por exemplo, um e-commerce de moda, que venda roupas, precisará cadastrar tamanhos e cores variados de um mesmo produto.
Já uma empresa que comercialize videoaulas não precisará catalogar vários produtos iguais, mas terá a necessidade de inserir um texto grande e explicativo sobre o que é abordado em cada curso. Além disso, a plataforma tem de ser robusta, para armazenar demonstrações de pedaços das aulas em vídeos.
Nesse primeiro momento, é fundamental tentar responder a alguns questionamentos:
- Seus produtos serão vendidos exclusivamente pela loja virtual ou também fisicamente?
- Quantos produtos você pretende disponibilizar?
- Desses, quantos têm variações de tamanho e cor?
- Qual será o tipo de transporte escolhido?
- Quem são seus clientes?
Para o último item, é preciso ter noção do poder de compra online e de características básicas dessas personas, como: renda mensal, onde trabalham, quais lugares costumam frequentar e se precisam de métodos de pagamento variados.
Considere a hospedagem
Outra questão relevante é olhar para o tipo de hospedagem em que a plataforma contratada atua.
Plataformas do tipo SaaS são acessadas em nuvem. Dessa forma, já contam com uma hospedagem garantida pela empresa que a viabiliza. Nesse tipo de serviço, esse fornecedor fica responsável por manter os servidores funcionando, para que sua loja não apresente problemas.
Apesar de plataformas SaaS serem de código fechado e não exigirem uma hospedagem à parte, muitas permitem que você utilize seu próprio domínio (o endereço do site que você quiser) e personalize algumas funções. Elas também auxiliam e acompanham suas carências, entregando soluções necessárias.
Já para outras plataformas, normalmente, o contratante precisa ir atrás de uma hospedagem que atenda suas necessidades. Tais hospedagens podem ser de vários tipos, como os seguintes.
Servidor dedicado
É exclusivo para a aplicação. É ideal para quem precisa de um ambiente com muitos recursos. No entanto, é preciso pensar em detalhes como o espaço físico. Normalmente, empresas grandes investem em uma pequena sala, chamada Data Center, para hospedar os servidores, em um ambiente limpo e protegido 24 horas por dia.
Também, nessa escolha, é importante prezar pela limpeza do local e pela conservação das máquinas, a fim de que nenhuma peça se danifique. Nesse caso, ter um monitoramento direto é essencial, para que os recursos do servidor não apresentem falhas.
Essa opção garante maior controle, mas requer ferramentas de segurança, além do acompanhamento assíduo da manutenção. Então, para evitar gastos extras com a proteção dos dados do cliente e atualização terceirizada do software, muitos empreendedores preferem hospedar na própria plataforma contratada.
Cloud Server
Esse é o mais simples de entender e gerenciar. É uma hospedagem e navegação em nuvem que facilita o armazenamento de dados e traz mais economia de energia ao gestor, já que não precisará manter um espaço funcionando 24 horas por dia. Assim, o controle do funcionamento dos servidores é responsabilidade do contratado.
Além disso, como o espaço é virtual para o comerciante, ele também não se preocupa com o tamanho do local que todo o equipamento ocuparia.
Hospedagem compartilhada
Como o nome sugere, esse ambiente abriga outras aplicações além da sua. Dessa forma, os recursos para aplicação são divididos entre vários contratantes.
Para essa opção, é comum existirem planos diferenciados, os quais cada um assina de acordo com os recursos e as ferramentas das quais precisa.
Aqui também há economia de energia, já que não será preciso investir em um espaço próprio. E apesar de ser um ambiente compartilhado, não quer dizer que os proprietários terão acesso ao back-end um do outro. Há proteção garantida, com login e senha.
Pondere o design
É legal avaliar a possibilidade de criar um layout personalizado. Algumas viabilizarão que esse serviço seja 100% customizável. Outras, por trabalharem com suas próprias funcionalidades, permitirão apenas parte da personificação desse design. Ainda assim, não são necessariamente opções ruins, já que apresentam vários outros benefícios.
No primeiro tópico, falamos da importância de conhecer, além dos seus produtos, também seu público-alvo.
Agora, você precisa entender como esses clientes verão a sua loja. Sabendo do perfil, dos gostos, dos problemas e das dificuldades deles, tente se colocar nesse lugar. Isso pode ajudar a decidir quais tipos de ferramentas serão úteis e quão simples ou complexo deve ser o design.
Mas, ainda que a plataforma não permita a total personalização, em muitos casos, é possível encontrar temas e layouts que possam agradar sua clientela. E, claro, caso ache necessário, você pode preferir algo mais original e diferenciado da concorrência.
Avalie o seu grau de autonomia
Como já mencionado, as plataformas de código aberto exigem que pessoas especializadas em programação deem suporte constante. Essa ajuda será necessária não somente na abertura na loja, mas também durante todo o funcionamento dela.
Nesse caso, vale analisar se você tem condições de ter um profissional que possa dar essa orientação, principalmente se você for leigo no universo virtual.
Geralmente, as plataformas SaaS já vêm estruturadas, sendo que o assinante escolhe apenas as aplicações que mais atendem sua empresa. Elas ainda costumam ser mais simples de ser gerenciadas, já que o processo é todo em nuvem.
Analise as ferramentas integradas
Muitas plataformas de e-commerce têm integração com os meios de pagamento mais populares, como Mercado Pago, PayPal e Bcash.
Esses intermediadores e gateways de pagamento costumam oferecer variedades para os consumidores, como opção de boleto bancário ou diversas bandeiras de cartão de crédito. Assim, tornam a loja mais atrativa para quem deseja fazer aquisições.
Além disso, algumas oferecem o gerenciamento de suas vendas e finanças (por meio de softwares específicos) e outros serviços de logística, como entrega dos Correios com cálculo automático de frete.
Outra integração a ser pensada é para quem trabalha também com loja física e deseja juntar os estoques dos dois ambientes, para facilitar o controle da quantidade de cada item existente.
Isso é importante não só para o monitoramento do lojista, mas também para evitar a frustração de um consumidor. Por exemplo, na hipótese de existirem poucas unidades restantes de determinado item, se elas forem adquiridas pelo modo presencial, já saem automaticamente do estoque virtual, evitando que alguém faça a compra de algo que não existe mais.
Mais uma possibilidade de integração é com relação aos marketplaces. Tais ambientes, que são como shoppings virtuais, apresentam grandes vantagens para um lojista, já que ele tem a possibilidade de vender as mercadorias em locais com grande visibilidade.
Além disso, se a plataforma permitir essas integrações, o lojista ainda conta com a facilidade para fazer a gestão de todo o negócio, pois tudo ficará centralizado em um único lugar.
Veja a existência do mobile friendly
A realidade atual demanda que o gestor da loja dê atenção, também, à possibilidade de os usuários visitarem o site, realizarem pesquisas e efetuarem a compra por meio dos dispositivos móveis, como smartphones e tablets.
De acordo com o último levantamento do SPC Brasil, 74% dos brasileiros utilizam os celulares em alguma das etapas de compra. Um número grande e que tem a tendência de aumentar daqui para frente.
É só olhar para os lados e perceber o tanto que as pessoas utilizam o smartphone hoje, para tudo. Além disso, adquirir um virou algo tão acessível que não é mais considerado um divisor de classe social.
Assim, o celular modificou também o processo de compra dos consumidores. Um cliente pode fazer suas aquisições com apenas alguns cliques, em qualquer lugar em que esteja e no horário em que desejar.
Dessa forma, contar com um site responsivo é questão de sobrevivência, já que a concorrência é grande, e aquilo que o cliente não encontrar em um lugar, facilmente procurará em outro.
Avalie a usabilidade
A usabilidade engloba um pouco de várias funcionalidades ao mesmo tempo e é a grande responsável pela experiência de compra do consumidor.
Um site precisa ter a capacidade de ser acessado por várias pessoas ao mesmo tempo, principalmente em dias que mais dão rentabilidade ao comércio, como Dia das Mães, Black Friday e Natal. Uma plataforma que fique fora do ar justamente nessas datas, além de causar frustração no consumidor, fará com que a marca perca inúmeras vendas.
Também precisamos pensar em quão intuitiva a navegação é, o que inclui disposição dos botões, menu, campo de busca, tamanho da letra, cores do layout, carregamento da página etc. Isso tudo pode ser influenciado pelo tipo de plataforma escolhido.
Certifique-se da existência de um suporte
Ao operar um e-commerce, é natural que surjam dúvidas ou problemas.
Uma falha no sistema, ainda que pequena, pode causar prejuízos, por impedir a finalização das vendas e prejudicar a taxa de conversão. Para evitar isso, é importante que a loja possa contar com algum tipo de assistência, seja de alguém contratado por fora, seja de pessoas capacitadas e disponibilizadas pela própria empresa da plataforma.
No ambiente virtual, essa ajuda se torna ainda mais delicada, pois, como os clientes esperam que os e-commerces funcionem 24 horas por dia e 7 dias por semana, qualquer erro precisa ser solucionado de forma rápida.
Veja a possibilidade de escalabilidade
Outra questão que costuma influenciar na decisão de uma plataforma para loja virtual é o quanto a sua empresa tem viabilidade de se expandir. É preciso olhar para um longo prazo e analisar se daí a algum tempo esse investimento inicial também será útil.
Muitas vezes, os gestores olham apenas para o momento atual, fazem um investimento pensando em economia, mas, no fim, acabam gastando mais que o necessário, pois algumas migrações de e-commerce demandam altos custos e perda de visitantes.
Se o objetivo for a expansão do negócio, aquelas plataformas que permitem alteração do plano para contar com mais aplicabilidades, de acordo com o escalonamento da empresa, costumam ser opções mais viáveis.
Meça os custos
Uma última dica, mas não menos importante, é avaliar os preços do mercado. Embora sejam bastante competitivos, não adianta começar com uma plataforma de e-commerce muito simples, como acabamos de dizer, se você tem planos de expansão ou de acrescentar produtos diferenciados.
O que vai acontecer é que, em médio e longo prazo, essa plataforma simples pode não acompanhar a necessidade de evolução do seu negócio.
Obviamente, as mais robustas têm um valor mais salgado. Porém, dependendo do seu planejamento, vale a pena optar por uma mais completa, a fim de não precisar ter que fazer uma migração futura.
Como deixar a plataforma para loja virtual mais atraente?
Bem, além de fazer uma decisão entre as melhores plataformas de e-commerce existentes e conhecer aquela que mais preenche as necessidades do negócio em particular, é primordial fazer alguns investimentos, a fim de tornar a loja mais atraente ao visitante. Então, veja alguns.
Considere o público-alvo
Como já mencionado em alguns tópicos antes, considerar o público-alvo é uma das principais questões que um gestor precisa fazer. Isso porque, como consumidores, suas necessidades e desejos têm de ser atendidos em primeiro lugar.
É por meio da definição desse perfil que todas as decisões importantes para o negócio serão tomadas, como o layout, o nome da loja, a linguagem usada na comunicação, os tipos de propaganda etc.
Então, por exemplo, um e-commerce que tenha como foco vender bijuterias para mulheres jovens, na faixa dos 20 anos, adotará características bem distintas de outro que tenha como objetivo comercializar roupas sociais para homens na faixa dos 50. Provavelmente, nesse segundo ramo, usar memes, um layout rosa e ter um unicórnio como mascote não funcionará direito, concorda?
Assim, quando falamos anteriormente que os clientes devem ser levados em consideração para escolher a plataforma, é nesse sentido de você conseguir predizer os detalhes que precisam ser usados e a viabilidade de serem disponibilizados a cada perfil.
Capriche nas fotos e descrições
A relevância que você dará às fotos e às descrições de cada mercadoria é a mesma que um loja no ambiente físico deve fornecer à vitrine e à disposição dos objetos e móveis no seu interior.
Apesar de ser cada vez mais frequente as pessoas preferirem realizar suas aquisições online, o consumidor ainda precisa lidar com a insegurança gerada por esse estilo de compra. Quando os pedidos são feitos assim, a distância, ele não tem condições de analisar, em suas mãos, se aquela mercadoria realmente tem a qualidade que ele deseja e se atenderá ao que ele precisa.
A fim de dirimir esse receio, o conselho é caprichar nas fotos inseridas no site. Elas precisam ser boas e leves e mostrar todos os detalhes e ângulos de cada item. Mas não é só isso. Cada produto tem de contar com descrições detalhadas, como dimensões, cores, tecido, peso, qual a sua utilidade e o que mais couber para caracterizá-lo.
Facilite a organização
Você já precisou fazer compras em um supermercado a que nunca tinha ido na vida? Normalmente, sentimo-nos um pouco perdidos nesses lugares diferentes, concorda?
No entanto, passados alguns minutos, quando começamos a entender a lógica de toda a organização e reparamos que existem placas ajudando a nos encaminhar ao que desejamos, tudo se torna mais simples.
Um e-commerce segue a mesma lógica. Se a navegação for intuitiva e se existirem menus simples, que levem os visitantes à página que desejarem, tudo fica mais fácil e menos estressante para eles também.
Assim, os filtros de busca precisam ser inteligentes e ajudar o cliente a escolher aquilo que busca. Por exemplo, uma loja que venda roupas pode fazer a divisão pela numeração, cor e estilo da peça, diminuindo as etapas de busca do usuário.
Insira campo de pesquisa
Mais uma forma de simplificar todo o processo de navegação é inserir barras com a lupa, para que o visitante possa digitar nesse campo de pesquisa aquilo que ele está procurando.
Isso atende quem já chega com um objetivo específico em mente e não quer perder tempo visualizando itens desnecessários naquele momento.
Sugestões de preenchimento automático também são recomendadas, pois tornam a busca ainda mais fácil. Em questão de segundos, o visitante tem a resposta para sua demanda.
Pense na segurança
E-commerces sofrem tentativa de fraude a cada 5 segundos. Esse foi o resultado ao qual a Konduto chegou ao analisar a questão da segurança oferecida pelas lojas virtuais brasileiras.
O problema é sério para os dois lados. O cliente que tem seus dados roubados dificilmente se sentirá confiante em fazer futuras aquisições da marca. Além disso, é possível que sua insatisfação se espalhe a outros consumidores, por meio de reclamações deixadas em sites especializados, como o Reclame Aqui.
Já o lojista pode ser vítima de infortúnios também, como o famoso chargeback, que acontece quando alguém cancela uma compra realizada com o seu cartão de crédito sem autorização. O prejuízo pode ser grande, já que, em alguns casos, a loja tem de devolver o valor financeiro a esse cliente depois de já ter enviado a mercadoria a outro.
Algumas plataformas oferecem formas de proteção já pensando nesses problemas cotidianos. No entanto, é possível também investir em selos e certificados.
Selos como o Ebit e o Site Blindado validam a segurança da página, aumentando a reputação da marca diante do visitante. No primeiro tipo, os consumidores avaliam a experiência que tiveram nas compras; já o segundo identifica presença ou ausência de vulnerabilidades.
Quanto ao certificado SSL (Secure Sockets Layer), é um tipo de tecnologia que criptografa os dados inseridos na plataforma, a fim de que permaneçam privados. O cadeado verdade na barra de navegação indica que a empresa investe nesse valor.
Possibilite os favoritos
A funcionalidade de possibilitar ao visitante favoritar aqueles itens dos quais ele mais gostou é vantajosa a ele e ao lojista. É comum que, durante a pesquisa, o consumidor não tenha tanta certeza do que vai levar.
Se ele puder reservar em uma lista de preferências aquilo de que gostou, é possível que depois volte e adquira tais produtos. Se a loja não oferece essa opção, dificilmente ele se lembrará, dias depois, do que tinha lhe chamado a atenção.
Já o comerciante ganha ao aumentar sua taxa de conversão com a venda de mais produtos. Além disso, essa ferramenta pode ajudar a conhecer melhor os gostos de clientes e elaborar estratégias de recomendação de mercadorias que estejam ligadas ao perfil de cada um.
Utilize o SEO
Mais um requisito para tornar a plataforma mais atraente e com maior possibilidade de conversão é prestar atenção ao SEO (Search Engine Optimization, ou otimização para motores de busca).
A plataforma precisa ser amigável a essa estratégia, que permite que os produtos e serviços sejam encontrados por meio de pesquisas em buscadores como o Google.
Assim, o título de cada página precisa ter as palavras-chave ideais, que identifiquem os itens e, também, a marca da loja. O ideal é que as URLs também possam ser alteradas, deixando-as com aparência amistosa e que, da mesma forma, relacionem as keywords principais.
É recomendado, ainda, que você utilize a canonical tag, que faz a indexação correta do conteúdo e impede que páginas repetidas, como acontece quando existem diversas numerações de um mesmo item, sejam contadas como conteúdo duplicado e, assim, penalizadas pelos buscadores.
Algumas plataformas já acompanham alguns dos principais recursos de otimização, facilitando o trabalho dos gestores.
De qualquer forma, é importante ter em mente que, quando o SEO é bem utilizado, o site recebe mais visitas orgânicas, e seu ranking melhora com o passar do tempo.
Quais cuidados são necessários durante a migração?
É possível, ainda, que você já tenha uma plataforma simples, mas queira, agora, migrar para uma mais robusta. Se for essa a sua situação, é importante você prestar atenção aos detalhes abaixo.
Planejar
Assim como qualquer ação que tomamos em nossos negócios, a migração também precisa ser planejada. Isso é importante para que você compare os resultados de agora com aqueles que virão após a finalização do processo.
Além disso, o interessante é que essa próxima implantação seja definitiva e que, a partir daí, os processos apenas sejam aprimorados.
Alguns itens a analisar são:
- prazo de finalização;
- custos detalhados;
- metas finais;
- responsáveis por cada parte.
Optar por uma plataforma que ajude na migração
O processo de migração nem sempre é fácil, sendo assim, é importante contar com a ajuda de profissionais capacitados, que possam fornecer um direcionamento e dar o suporte em todas as etapas.
Não se esquecer do SEO
Na maioria das vezes, é comum acontecerem alguns prejuízos de SEO no processo de migração. Sendo assim, é fundamental optar por uma plataforma que possibilite essa otimização e deixe a troca menos danosa.
Treinar a equipe
Se houver mais pessoas trabalhando com você no e-commerce, é importante preparar a equipe para as mudanças, alertando que todos precisarão se acostumar com as novidades. Isso tende a reduzir a resistência e deixa o time mais alinhado aos objetivos.
Neste guia completo com dicas para avaliar as melhores plataformas de e-commerce, você aprendeu como fazer uma escolha mais acertada: basta levar em consideração todos os pontos mencionados aqui. Não se esqueça de pensar sempre nos objetivos a longo prazo, além da boa experiência de compra, pois eles levarão sua loja a ter mais sucesso online.
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