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Crescimento do varejo online: como tem se destacado durante a crise?

Diferentemente do varejo físico, houve, nos últimos anos, um significativo crescimento do varejo online. Isso é o que diz a 35ª edição do Webshoppers, pesquisa realizada pela Ebit, que mediu o desempenho do mercado virtual brasileiro.

Neste post, iremos mostrar os números específicos da área e como o varejo online está se expandindo. Saiba mais!

Os números atuais do crescimento do varejo online

Em 2016, a expansão nominal do e-commerce brasileiro foi de 7,4%, em relação ao ano anterior. Quase ¼ dos brasileiros (48 milhões) compraram pela web, pelo menos uma vez, no ano passado (22% a mais do que em 2015).

O setor foi um dos poucos que apresentaram resultados tão positivos durante o período da crise. Diferente do varejo físico que diminuiu em 10%, nos últimos dois anos, segundo o IBGE. 

Entre os pontos que influenciaram o bom momento do e-commerce estão os preços menores do que os praticados pelo comércio físico, fazendo com que o consumidor conseguisse economizar.

Os bons resultados de grandes promoções como, por exemplo, a Black Friday de 2016 se deram, principalmente, pela procura por preços atraentes. No dia 25 de novembro, as vendas foram de R$ 1,9 bilhão, alta de 17% em relação a 2015.

Outro ponto foi o aumento da participação dos e-consumidores que fizeram suas compras utilizando dispositivos móveis. Segundo o Ebit mais de 21% das vendas on-line foram concretizadas por smartphone ou tablet.

Previsões Ebit

Para 2017, a previsão é um crescimento de 5%, em relação a 2016, chegando a números próximos a R$ 49,7 bilhões.

Da mesma forma que em 2016, os bons resultados se deram, em parte, pelo aumento dos preços do varejo físico e uma maior participação em categorias como o de smartphones, eletroeletrônicos, decoração e casa, entre outros.

Em 2016, o ticket médio, de compra em lojas virtuais, foi de R$ 418,00 e a estimativa é de, em 2017, um aumento chegando ao valor médio de R$ 452,00.

As razões dessa previsão são a baixa na inflação e a alta nas vendas de produtos com maior valor agregado. Além disso, estima-se que o total de pedidos apresente um aumento de 4%, em 2017, o que representa uma estimativa de 110 milhões de pedidos.

O e-commerce brasileiro e a economia

O faturamento do e-commerce de varejo foi de R$ 44,4 bilhões, em 2016. Esse valor representa um crescimento de 7,4%, em relação a 2015. 

O índice FIPE Buscapé registrou o aumento médio de 5,64% para o mesmo período. Esses números representam um crescimento real de 1,66%. O comércio eletrônico do país tem mostrados resultados acima da economia. O crescimento anual nominal, entre os anos de 2001 e 2016, foi de surpreendentes 46,7%. 

Entre os fatores que explicam o crescimento do setor estão o aumento do número de internautas, de domicílios com acesso à internet (computador ou smartphone), ampliação da rede de banda larga, aumento da segurança no ambiente digital, o que proporciona maior segurança nas operações online.

Também é possível destacar o crescimento do varejo online de nicho, impulsionada pelos marketplaces. Isso reflete em um maior número de ofertas das pequenas lojas e vendedores virtuais, aumentando a possibilidade de escolha do consumidor.

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